Texto: Celina Pereira
Fotos: Dilma Leão
De 19 a 21
de junho de 2014, aconteceu na sede da CNBB –N2 em BELÉM-PA, a Assembleia do
CEBI- PARÁ. Estiveram presentes 22 pessoas, representado as áreas (interior) e
núcleos (Região Metropolitana). Com o
tema indicado pelo CEBI-Nacional: “Dá-me de beber” – Nossas sedes –Nossas águas
á partir do texto de João 4.
A Celebração
de abertura com o Tema O Poço como
Herança- Das Matriarcas ao CEBI foi uma motivação para entrarmos nas
nossas águas e descobrirmos nossas sedes, em silêncio ouvimos a música de Iva
Rhote chamada “Água”.
A seguir, refizemos o caminho das
matriarcas para encontrarmos nossas origens, em grupos refletimos os textos: Gn
16,6-16; Gn 21,14-21; Gn 24,10-27; Gn 29,1-20; Ex 2,16-22; Nm 20,1-2+21,16-18, (Agar,
Rebeca, Séfora, Míriam). Nos interrogamos: Essas mulheres ao caminhar ao poço
tinham uma sede. Qual era a sua sede? E qual o nome do poço? Muitos foram os
nomes dos poços ( da fortuna, da saudade,...)
Caminhando ao redor do poço, a
cada estrofe do canto: “Eu vim de longe..” uma área ou núcleo se apresentava e
derramava no poço sua água, expressando sua sede e dizendo o nome do poço. Esse momento foi
concluído com uma dança para criando uma ciranda de parceria, cumplicidade
busca e utopia.
O Estudo do Capítulo 4 do
Evangelho de João “Dá de beber” com o lema “Nossas sedes e nossas águas”,
sugeridos pela Direção Nacional iniciou com as reflexões pessoais:
ÀGUA = SEDE = MATRIARCAS =
ISREAL; a saber:
1-Qual o sentido da água para mim.
2-Qual a sede que carrego dentro
de mim.
O CEBI poderá saciar nossas sedes?
No encontro e no diálogo há um
dar e acolher. Como este momento sacia a sede:
1- Quais são as
“samaritanas”, as águas, os poços alheios a nós, nas áreas sociais, culturais,
religiosas, afetivo-sexuais, etc.com os quais nos deparamos em nossa realidade.
Como.
2- Como esses
encontros nos fazem olhar e tomar consciência de nossas próprias águas, nossas
sedes, nossos próprios poços.
3- Como nos
fazem refletir sobre nossas raízes culturais, nossa educação moral e
afetivo-sexual.
4- Como esses
encontros nos ajudam a purificar nossas águas e sirvam para que encontremos as
águas vivas, as sagradas águas da vida, presentes tanto nas fontes mais
profundas de nossas águas\poços como nas fontes das águas\poços que são
diferentes das nossas. Na partilha dos grupos de reflexão e conclusão, foi
muito forte questionado porque tinha que passar pela samaria e descobrimos que
jesus tinha que fazer esse caminho, “Passar
pela Samaria” – inclusão importante no texto, caminho que temos que trilhar
e que às vezes não queremos. Emerge conflitos éticos, religioso, que divide,
exclui. Jesus – teologia organizada, samaritana – teologia conflitante. Na fala de Jesus refletimos “às vezes nossa teologia de vida não nos
torna superiores?”. Lugar de se encontrar com Deus é na vida, pois é
sagrada. Nossas águas, mais as águas das “samaritanas” faz brotar uma nova
fonte. Jesus me faz conhecer quem eu sou (fonte de água).
Nessa assembleia foi eleita a
nova coordenação do CEBI-PA